Indestrutíveis

Rancid, para mim a melhor banda em atividade, e a melhor banda que já existiu depois do Ramones, assim como eu fiz no post passado, escrevi sobre todo o meu amor ao punk rock, é hora de ser um pouco mais específico e dizer o que o Rancid significa pra mim... a primeira vez que eu ouvi Rancid eu tinha 9 anos de idade, moravam em Castro ainda, no interior do Paraná, isso foi em 1994, a música em questão era Nihilism, do álbum "Let's go" que aliás era o que eu estava a escutar, para um mulequinho de 9 anos que num entendia nada de punk, e achava que anarquia era sinonimo de bagunça, escutar aquele som podrera pra quem estava acostumado com o som limpinho do Bad Religion e simples do Ramones, foi uma revolução na minha mente nunca havia me empolgado tanto ao escutar uma música, aquela energia, aquele som simples, aquela musica empolgante, o som cru, tu elevado a centésima potência, os anos foram passando, eu fui gostando cada vez mais da banda, a banda lançando coisas maravilhosas atrás de coisas maravilhosas, "...and out comes the wolves", "Life won't wait", "Rancid (de 2000)" e o "Indestructible", e eu sempre fiquei sonhando em um dia pode assistir a algum show deles, ve-los ao vivo em ação, ver aquele solo desgraçado do Matt Freeman em "Maxwell Murder", ver o vocal roco do Tim Armstrong cantando aquele comecinho de "Radio", ver o Lars Frederiksen se esgüaniçando cantando "Disgruntled" e "Dead Bodies", e depois de 14 anos só sonhando finalmente chegou a hora! dia 8 de agosto de 2008, pra mim já é considerado o melhor dia da minha vida, o melhor show da minha vida, isso porque se quer aconteceu, mas será impossível não ser, tenho certeza que vai encarnar aquele espírito punk '87 comentado nas músicas "Journey to the end of the East Bay" e "Spirt of '87"... e que tudo isso seja inesquecível e indestrutível como na música "Indestructible" que abre o album homônimo e último lançamento de inéditas deles.