quarta-feira, 21 de maio de 2008

Familia Punx entrevista: Henrique Badke-Carbona



Quero agradecer a atenção do Badke e espero que goste da entrevista.

let´s go

>Qual foi a importância da tour do carbona no eua e canadá bem no inicio da carreira? E que tipo de experiencias vocês adquiriram?

Foi muito bacana por que além de muito divertido , a gente aprendeu bastante com o metodo de trabalho das bandas por lá. Quando voltamos , adaptamos o modelo de lá aqui, e começamos a produzir nossas tours, discos e ajudou bastante na correria da banda. Alem disso tivemos a chance de tocar com bandas e musicos dos quais eramos fas e tinhamos dezenas de discos na prateleira. Acho que a experiência maior foi sobre a producao de tour e o mais importante de tudo: valorizar o trabalho que fazemos como banda. Se vc nao valoriza e nao leva a serio, ninguem mais te valoriza.



- Como surgiu a idéia do carbona virar um quarteto? E quais as expectativas agora com carbona quarteto?

A idéia surgiu da vontade de ouvir nos shows, as frases e solinhos de guitarra que gravei nos discos até aqui. Além disso, o Bjorn é nosso amigo, achamos que seri legal iniciar uma nova década com novas idéias, sangue novo na banda. O repertório que a gente toca ao vivo permanece o mesmo. Só que temos uma execução agora mais próxima a do disco. Ou semi-próxima (risos). É tudo bem mais rápido.



- Quais bandas você tem escutado ultimamente?

Tenho ouvido muito John Frusciante, Red Hot, the Strokes, Rancid e os clássicos eternos Ramones, Clash. Nacional tenho ouvido Nei Van Soria , Arnaldo Antunes e Nando Reis.

-qual sua banda punk atual preferida?


Olha la fora tenho ouvido bastante Rancid. Aqui tenho ouvido bastante Zumbis do Espaço.


- O que você acha sobre movimento punk hoje? ele ainda existe?

Desde que a coisa surgiu em 70 até hoje, acredito q não tenha tido um ano sequer que não tenha havido novos trabalhos, novas atividades. Essas coisas não param. Se renovam e tudo caminha p frente.

-como você classificaria a vertente bubblegum ?

Bandas que tem melodias gurdentas em cima de bases distorcidas com letras ingenuas influenciadas pelos primordios do rock. Nossa banda tem certamente muito disso no trabalho mas prefiro nao me moldar em rotulos. FAzemos rock. Rock basico com poucos acordes e com melodias simples. Nao me ligo muito em rotulos, embora reconheço que as vezes ele ajuda a traduzir alguns trabalhos.


- muitas pessoas dizem que a sonoridade do som do carbona mudou com o passar dos anos...(passagem de musicas inglês para portugues)...você concorda com esta afirmativa??e se mudou vc gostou da mudanças?

Olha, e engraçado isso. Muitas pessoas dizem que o som mudou. Muitos amigos me perguntam como vocês conseguem tocar a mesma coisa 10 anos? . A percepção é de cada um. O que mais me interessa nesta estória é sua segunda pergunta. A gente curte muito tudo que foi feito até aqui, encara cada trabalho dentro de seu contexto e enxerga os 10 anos como uma caminhada unica. Pra gente, nao tem fase isso, fase aquilo. Tem 10 anos de ralação extrema, sem interrupções fruto do prazer q temos em tocar. Eu particularmente gosto muito dos discos em portugues. E desafiador compor em portugues e confesso que no momento faz mais sentido cantar no idioma que eu falo.



-Quando teremos um disco novo do carbona?e quais as expectativas pro próximo disco?

Queremos fazer um disco novo ate o fim do ano. Expectativas? Eu diria, q nao ha rupturas com o trabalho. Faremos mais canções de poucos acordes e melodias grudentas.



- qual foi a coisa mais inusitada que vc presenciou em algum show??

Tocando num feriado, no interior do parana, as 4 da manha, bar vazio, entrou o maior figurao da cidade, dono de jornais e radios totalmente insano, com uma mulher com camisa de onça virando shots de tequila , os dois bebacos dançando no palco fazendo discurso exaltando o bar q estava pra ser fechado pelas autoridades locais ( e muito provavelmente por ele) hehehehe


-Se você tivesse a oportunidade de tocar com alguma outra banda, ou com algum outro artista, qual seria?

Fazer um novo show com os Muzzarellas , minha banda nacional favorita de todos os tempos heheeh


Se vocÊ quizer deixe uma mensagem para os leitores do Blog.

Obrigado pelo espaço e a todos que vivem a musica. Certamente a musica faz deste, um mundo melhor.

9 comentários:

MoA disse...

comentem =D

Luciano G. disse...

oie povoooooo

eu aki =D

nem deu empod e ler..
mas quando voltar minha n et to lendo e comentando ;D!

vlw familai..
ateh +
saudades de todos ^^

Isabel Oliveira disse...

muito boa a entrevista :)

Mayume disse...

Aaaaaai que linda a entrevista cara! =DDDD
Adorei as coisas que o Badke disse, algumas são tão profundas como: "Se vc nao valoriza e nao leva a serio, ninguem mais te valoriza."
"Rancid e os clássicos eternos Ramones, Clash."
"Nossa banda tem certamente muito disso no trabalho mas prefiro nao me moldar em rotulos. FAzemos rock."
"E desafiador compor em portugues e confesso que no momento faz mais sentido cantar no idioma que eu falo."
"Certamente a musica faz deste, um mundo melhor."
Lindo demais! Amei Moa, parabéns! :D
Obriagada Badke \ô/

MoA disse...

quando crescer vo ser igual o badke o/

El Gato Paulo disse...

a musica "Felicidade Incondicional" foi uma das últimas obras primas que eu escutei do punk rock nacional, eu amo os cds do Carbona em inglês e o "Taito Não Engole Fichas"... mas não sou fã dos últimos albuns da banda... mas só por saber que ele anda escutando muito Rancid e que Muzzarelas e sua banda nacional favorita já ganho pontos comigo hahahahaha...

Leonardo Caldieraro disse...

MUITO MASSA!

"Nossa banda tem certamente muito disso no trabalho mas prefiro nao me moldar em rotulos. FAzemos rock." <~ melhor frase :)

valeu badke!

Unknown disse...

o/ mt boa a entrevista, nem preciso falar das melhores partes ne? xD

pgerne disse...

Critica o punk melódico, o punk que não é mas aquele agressivo nas letras e nas atitudes, mas posta uma entrevista com o Carbona. Que bela contradição hein cara!?

"Quando é a primeira vez a gente nunca esquece, eu nunca mais vou esquecer. Não há nada a se comparar, no dia em que eu comprei o meu primeiro allstar".

Não há protesto e nem cara de mal nessa letra. Aliás, eu já ouvi uns 3 cds deles completos mesmo. Mas faz muito tempo e eu nem me lembro mais das letras mas eu sei que são bem "felizes" e "safe" (When did punk rock become so safe).

Não tô falando que a banda é ruim, só tô falando que não é Punk e que ajuda a açoitar mais ainda o movimento Punk por ser caracterizada pelos quatro cantos como uma banda da vertente do Punk.

Resumindo, você entrou em contradição ao postar essa entrevista. Sò avisando mesmo uma coisa eu eu percebi. mas a vida é assim mesmo. Valeu!!